Multisensorial

 2009 - Projeto Acadêmico: Pesquisa, Instalação, Arte Digital, Performance, Videoarte

(Universidade de Vila Velha - ES)

2010 - Exposição Arte Digital, Performance (Aliança Francesa - Vitória, ES)

2010 - Performance (Elástica, Jazz Café - Vitória, ES)

2011 - Residência Artística: Exposição Arte Digital, Performance, Intervenção (Studio Base 40, ES)

2011 - Happening, Performance (Semana de Artes Ufes - Vitória, ES)

2011 - Exposição Arte Digital, Videoarte, Performance (Espaço Stael Magesck - Vitória, ES)

2011 - Performance (Semana do Audiovisual SEDA, Teacher's Pub - Vitória, ES)

2011 - Performance (Festival Música Livre - Vitória,  ES)

2011 - Arte Digital, Performance, Instalação (Programa Rede Cultura Jovem -  ES)

2011 - Arte Digital, Videoarte (Moqueca Brasil - Bulgária)

2011/2012 - Performance (Festival Universo Paralello - BA)

2012 - Performance (Festival Digitália - Salvador, BA)

2012 - Videoarte (VISIO. - Salvador, BA)

2012 - Arte Digital, Videoarte (Festival Tudo Brasil - Bulgária)

 2012 - Videoarte (International Videoart Videoholica Festival - Bulgária)

Projeto de pesquisa e TCC aprovado pela Universidade de Vila Velha-ES em 2009.

Pesquisa com Flavia Meyer, orientação de Darcilia Moyses e banca examinadora de Cristina Dadalto e Adilson Vilaça.

Voto de Louvor pela Câmara Municipal de Vereadores de Vitória - ES em Maio de 2011 por residência artística no Studio Base 40.

Desenho, Poesia, Arte Digital, Arte Sonora, Videoarte, Performance, Instalação, Intervenção 

Interatividade com arte terapia, Videomapping, Kinect, Arduíno e Puredata. Software Audacity, Virtual Dj, Kit Adobe, Final Cut Pro e Ableton Live. Nin Jutsu e Arte Culinária.

O projeto Multisensorial surge como um trabalho acadêmico de vanguarda que desafia de forma subversiva os paradigmas dos meios de comunicação de massa para proporcionar experiências interativas e multissensoriais de arte como terapia para pequenos grupos.

Descentralizado como único artista, msensorial (AKA Edward Marily) se funde propositalmente numa plataforma coletiva, por vezes confundida como banda de rock experimental, abraçando uma estética anti-arte gótica, repleta de elementos de transgressão e contracultura.

Multisensorial propõe um conceito de arte em multimeios sem fins lucrativos, que não pode ser comercializado, entretanto deve circular fora de grandes circuitos para provocar a ruptura dos espaços expositivos. 

O projeto se inspira em pré-disposições genéticas às doenças da modernidade como o Alzheimer, a fim de explorar os sentidos humanos e investigar problemáticas da percepção através de experimentos controlados por questionários e memoriais descritivos para um público de faixa etária diversa. 

Dessa forma, temas da neurociência, como neurônio espelho (que permite mimetizar nossos semelhantes como reflexo da mesma espécie), sistema límbico, teorias dos hemisférios cerebrais e os sentidos menos conhecidos como proprioceptivo e equilibrioceptivo, permeavam subjetivamente o teor das obras contidas no corpo de trabalho.

Referências contextualizam a história da arte desde o futurismo até o dadaísmo, do conceitualismo até as novas mídias, guiadas por mentes visionárias como Hélio Oiticica e Lygia Clark no Brasil, e por nomes como Nam June Paik e Matthew Barney no cenário internacional. 

O projeto tem como base o livro O Fantasma no Espelho, que retrata um grupo de crianças desvendando um mistério numa mansão abandonada. A escolha do livro infanto-juvenil de Karen Dolby como base para o projeto se fundamenta não apenas por ser didático - que se alinha com o manifesto socialmente transformador da proposta, mas também por sua interatividade, convidando os visitantes a decifrar enigmas. Esta é uma forma de trazer a arte contemporânea para o cotidiano do público, com elementos de naïf e arte povera atrelados à proposta. 

Assim como na história do livro-base, os visitantes são convidados a invadir o espaço expositivo que abriga, entre o caos, mistérios a serem desvelados a medida que se explora as memórias perdidas ali. Como uma espécie de sala Snoezelen (ambiente destinado a crianças e adultos que enfrentam desafios na aprendizagem e possuem requerimentos especiais), um desenho original de instalação octagonal dispõem por micro-salas cada um dos sentidos humanos básicos - visão, audição, tato, olfato e gustação.

Toda visita é guiada por um ator performático e assistentes que orientam o uso de elementos sensoriais interativos de tato, olfato e gustação com base na arte como terapia. Um livreto entregue ao visitante logo ao início do percurso ilustra, na forma de design gráfico, os elementos científicos e conceituais, assim como maior disposição da arte digital, da poesia e da performance apresentada no percurso da instalação. O visitante pode ainda preencher um questionário de pesquisa científica contido no livreto, que permite que descreva sua própria experiência sensorial na performance e desenhe um mapa de como percebe aquele percurso.

Visualmente, quadros com arte digital feita a partir de desenhos manuais escaneados e modificados no computador por temperatura de cor e camadas são expostos pelas paredes de forma tradicional, remetendo emoções de uma família que ali outra vez habitara. Vídeo-arte disponível em TVs e técnicas de video mapping ou sensores de movimento Kinect representam os estímulos visuais tecnológicos, abafados por uma colagem de música experimental que toca ininterruptamente ao fundo.

A tour expositiva se divide em atos musicais no intuito de inverter a tendência humana em dar mais ênfase ao sentido visual do que ao auditivo. Propondo os demais estímulos sensoriais no percurso de instalação, busca-se catalisar uma overdose sensorial que sirva para estimular a coordenação motora, a manutenção do equilíbrio e a consciência da posição e movimento do corpo; uma experiência completa de bem-estar e reflexão intelectual pela arte.

Ao final do percurso, existe ainda no coração da instalação uma sala espelhada com a banda de arte sonora ao vivo, composta pelo coletivo Multi, acompanhada pela presença de msensorial, personificado como uma espécie de fantasma do espelho, que representa o DNA de nossa árvore genealógica, com suas bênçãos e maldições (doenças).

Comprometido a continuar aplicando a proposta artística para pequenos grupos, o projeto Multisensorial adapta a cada montagem site-specific disposições efêmeras dos elementos do corpo de trabalho, em diálogos entre arte, ciência e tecnologia: DNA, percepção humana e arte terapêutica; Kinect, videomapping e música generativa; rock experimental, artes marciais ninja e butô. 

Arte Digital 

Multisensorial I, II, III

Você Se Lembra?

Doar

Ramo

Carinho

Sinceridade

Fecundar

Afeto I, I, III

Ventre

Sonhos

Euforia

Outros

Arte Sonora

PD Intro 

Le ID

Ego Mess 

Paper (To be) 

Paineck

Soothly Came

If You're Ready

Postponing

Dublado

Pedrazul

Fleeces

Oriental

Center of Pleasure

Be a Man

Videoarte

O Fantasma do Espelho

Intro

TatOlfato

Gustativa

AudioVisual

Multisensorial

Artista Multimídia

Msensorial

Coletivo Multi

Vinicius Fábio

Gil Mello

Felipe Mourad

Caetano Monteiro

Pixxfluxx

 Montagem e Assistência de Arte, Produção

Luana Deiques

Isabela Bimbatto

Ayla Lourenço

Luis Filipe Pôrto

Auxiliar de Produção

Raquel Amaral

Ator-Guia

Henrique Trés

  Design Instalação de Arte

Bruno Deiques

 Composição Sonora,

Músico Convidado

Deyvid Willian

Participação Especial

Ericson Pires (in memoriam)

Jan Cathalá

Vj Cayetano

Moa Freitas

Sensei José Renato 

Vitor Testoni 

Luísa Daher

 Mídia, Pesquisa, Chef, 

Consultoria, Produção

Claudio Martins

Consultoria Arte-terapia

Kamila Tatim 

  Design Gráfico

Pedro Porto

 Imagem de Vídeo

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Fabricio Noronha

Pedro Monteiro

 Projeto Acadêmico

Universidade de Vila Velha

Orientadora TCC

Darcilia Moyses

Baseado em Livro

"O Fantasma do Espelho"

Karen Dolby

Arte Fotográfica

Bárbara Bueno

Louise Gripp

Fabricio Noronha

Ariny Bianchi

Priscila Rodrigues

Charlene Bicalho

Isabela Bimbatto

Marcos Vinicius Rocha